segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A mulher com mais estilo da ficção portuguesa

Credo, já passaram 24 dias desde a última vez que dei ares da minha graça?! Mas onde é que eu gasto o meu tempo, senhores?! Como é que dantes conseguia vir aqui escrever todos os dias?! O que vale é o marido que vos tem vindo contar as novidades. Mas já se sabe, os gajos têm sempre conversas mais... de gajo. E já estamos a precisar de uma lufadasinha de estilo, bom gosto e coisas que nos levantem a moral.

Ora tomem lá!

Joana Santos

Desde a novela «Laços de Sangue» que só consigo ver novelas da SIC. Só Portuguesas. E muito graças a esta senhora, Joana Santos. A classe, o estilo, a postura, tudo de bom. Mas agora, na novela «Dancin' Days», com a personagem Júlia Matos ela chegou lá a cima, ao top. Primeiro porque faz um papel espectacular e passou a ser a minha actriz preferida de todo o sempre. Respect. Mas aquele guarda-roupa e sapatos, aquela maquilhagem e cabelo, aquela postura e confiança. Eu sei que é tudo ficção, que há uma grande equipa a preparar todos os pormenores do figurino, mas que faz bem à vista faz.

Júlia (Dancin' Days)
O nervoso miudinho que este vestido criou quando ela apareceu pela primeira vez com ele na novela. Foi o vestido com que ela regressou de Itália. E que grande regresso. Assim que lhe pus os olhos em cima perguntei-me logo onde será que arranjaria uma coisinha assim, e por quantos tostões. Mais tarde apercebi-me que esta reação foi a de muitas mulheres portuguesas. São paletes delas a perguntar na net onde se arranja este modelito, mas até agora ainda não sei a resposta.

E o bom que era acordarmos com este aspecto logo de manhã, todos os dias, sem ter que mexer uma palha? É que até nas cenas em que ela faz que acabou de acordar tem muito melhor aspecto do que eu tenho a meio da tarde. Sim, estou a roer-me de inveja. Mas também não faço muito para estar melhor. O meu guarda-roupa nos últimos tempos tem se resumido a calças de fato-de-treino e sweats. Sem acessórios. Sem maquilhagem. Sem unhas pintadas. Sem perfume. Uma desgraceira. Entrei naquele modo de o-meu-filho-ama-me-assim-como-sou mas não pode ser. Tenho um marido para quem parecer bem e sobretudo a mim.

Júlia (Dancin' Days)

Quem me ouvir falar até pensa que eu já tive este aspecto mas que a maternidade me mandou abaixo. Nada disso, basicamente sempre fui assim desleixada. O que eu precisava mesmo era de ir também uns mesitos para Itália, queimar os meus trapinhos todos e começar do zero. Mas com vontade. Aquela vontade que nos faz levantar às sete da matina para demorar duas horas a pôr cremes e bases e eyeliner e acessórios e enroladores de cabelo e saltos altos... Ok, fica para a minha próxima vida. Por agora contento-me em lavar as vistas com esta senhora um bocadinho a correr à noite.

Júlia (Dancin' Days)

E perguntam vocês: mas o que é que isto tem a ver com hortas? Nada! Mas também nem só de hortas vive uma mulher, certo?

Imagens de sic.sapo.pt.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Palavra do dia: DESCONHECIDO

Ora viva pessoal! Parece que este espaço agora está por minha conta. Nunca foi minha intenção tomar conta disto mas lá tem que ser.

Estava eu tranquilo à frente do computador na minha vidinha quando de repente aparece uma mensagem no ecrã a dizer «dispositivo USB desconhecido».
- Maaaaau! Mas o que é que se passa aqui? Eu não liguei nada ao PC... está-se a passar só pode! Ou então apanhou uma virose, queres ver. Era só o que me faltava agora.
Nisto olhei para baixo para investigar melhor a máquina. Como esperado nenhum dispositivo USB estava ligado ao computador. Apenas encontrei o miúdo sentado à minha beira na brincadeira. Reparei melhor e o adaptador USB para mini USB que normalmente tenho ligado ao computador estava pendurado e a balançar.
- Não pode?! Será?
Foi mesmo! O sacanita do miúdo colocou a ponta mini USB na boca e o sistema operativo tentou instalá-lo...

Brutal! Isto agora deixou-me a pensar. Será que se desenvolver uns controladores adequados consigo que o sistema operativo reconheça o miúdo? Com um bocado de investigação talvez consiga programar o cachopo para adormecer sem chatices. Até que dava jeito. É que não sei se estão a ver mas a fofuxa passa um tormento todas as noites para o adormecer. Já lhe disse para ela não lutar com o filho quando ele não lhe apetece dormir, mas ela teima sempre em levar a dela avante...

Será que em vez de programar o miúdo consigo programar a mãe? Isso sim é que era!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Progressos da horta

Ora viva pessoal! Nos últimos dias andámos um bocado ocupados com afazeres profissionais e o blogue ficou um bocado para segundo plano. Isto para não dizer completamente ao abandono. Nem demos pelo tempo passar. Só agora me apercebi que faz quase 15 dias desde o último post. Entretanto passou-se o carnaval e nem a vaca mascarámos, ontem foi dia dos namorados e a criatura passou uma noite fria na varanda sozinha. Sinto-me um agricultor desnaturado.

A azáfama nos últimos dias foi tanta que nem tempo tive para ver a salsa crescer, só cuidei de não deixar faltar a água às culturas. Felizmente a rede sombreira não funciona mal como filtro de partículas. De outra forma acho que depois deste tempo todo sem manutenção a varanda estaria toda cheia de carvão. Mesmo assim no próximo fim de semana tenho que zelar o espaço. Mas antes de começar com as alarvidades do costume vamos ver como está a horta.

Tomateiro pequeno

De tudo o que semeámos e plantámos até agora, os tomateiros são a sementeira que mais tem crescido. De todos os rebentos que nasceram ficámos apenas com dois. Os restantes levei-os para o meu padrinho plantar numa pequena estufa construída à pressão. Na próxima vez que for à terrinha tiro fotografias para vos mostrar.

Tomateiro pequenoSalsa

A salsa, aguentou todas as tropelias a que foi sujeita e já desenvolveu bastante. Se tudo correr bem penso  que conseguiremos tirar os primeiros proveitos da horta lá para o final do mês. Só ainda não colhemos salsa porque as folhas da que foi plantada apanham uma moléstia qualquer logo após crescerem um bocadinho, como que lhes aparece umas pequenas manchas castanhas. Não sei se está meia atrofiada ou coisa assim, mas pelo andar da carruagem vamos ter que substituir a salsa deste vaso por outra planta, talvez manjerição ou malagueta.

Tomilho Espinafre

O tomilho ainda está pequenino mas já enche o vaso. Estou deveras curioso para ver como se vai desenvolver.

Para terminar a visita de hoje, temos o espinafre, a nossa cultura mais antiga. Por esta altura esperava que estive mais crescido e já começo a ficar com dúvidas se resultará como planeado. No entanto o tempo até não tem estado nada mal e ultimamente parece que desenvolveu mais do que o habitual, apresentando já as primeiras guias e um tamanho de folha considerável. Vamos ver como progride, pode ser que ainda dê para uma sopa ou duas por ano.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O miúdo já gatinha

É oficial. No dia 20 de janeiro de 2012 o nosso mai-novo começou a gatinhar! Ele já andava há umas semanas valentes a tentar. Só que o cérebro dele dizia-lhe que a forma correta de gatinhar era espetar a cabeça no chão e fazer força com os braços e as pernas. Escusado será dizer que se fartava de espernear sem sair do lugar.

Estávamos todos em casa dos meus pais. O móvel da televisão tem portas de vidro e lá em casa está reservado para as bolachinhas, chocolates e outras coisas boas do género. Lá ninguém se preocupa em pôr essas coisas fora da vista para não se cair em tentação. Se está lá é para se comer. Ora, o miúdo ainda não faz ideia do bom que é o chocolate, mas já sabe o que são papéis brilhantes e aquele armário tem sempre alguns. Acontece que às vezes sentamos-lo para brincar no tapete da sala que fica mesmo em frente ao dito armário. Antes ele olhava para o armário e espetava a cabeça no chão sem grandes resultados. Desta vez fez o mesmo mas à segunda tentativa os seus neuroniozinhos devem ter descoberto mais uma ligação e - tungas! - levantou a cabeça e toca de dar aos braços e às pernas. Chegou ao armário num instante e eu pus-me logo aos gritos que o miúdo já gatinhava.

Miúdo a gatinhar

Esse momento foi uma lição para a vida. Desde então nunca mais o vi a espetar a cabeça no chão. Miúdo esperto! Agora corre a casa toda. Tenho que andar sempre de olho nele e a fechar-lhe as portas. Sinceramente, acho-o tão despachado que sempre pensei que ele saltasse a fase do gatinhar e desatasse logo a andar. Mas afinal não. O miúdo é tão fofo que quis presentear-nos com o seu super estilo de gatinhanço. O pai não sei se chegou a gatinhar. Eu adotei a versão de andar de rabo de rojo. De qualquer forma parece-me que esta fase de gatinhar vai durar pouco tempo porque o pioninhas já se levanta agarrado aos móveis. Está cheio de pressa o cachopo!

Miúdo a gatinharMiúdo a gatinhar

É mesmo fixe ver a evolução do pequeno. Se há por aí alguém que está na dúvida se deve ter filhos ou não, recomendo. Cuidar dos filhos é o trabalho mais cansativo que algum dia poderão ter, desde o momento em que eles nascem que andamos sempre com o coração nas mãos, mas não há dúvida que é mesmo a melhor coisa da vida.