É oficial. No dia 20 de janeiro de 2012 o nosso mai-novo começou a gatinhar! Ele já andava há umas semanas valentes a tentar. Só que o cérebro dele dizia-lhe que a forma correta de gatinhar era espetar a cabeça no chão e fazer força com os braços e as pernas. Escusado será dizer que se fartava de espernear sem sair do lugar.
Estávamos todos em casa dos meus pais. O móvel da televisão tem portas de vidro e lá em casa está reservado para as bolachinhas, chocolates e outras coisas boas do género. Lá ninguém se preocupa em pôr essas coisas fora da vista para não se cair em tentação. Se está lá é para se comer. Ora, o miúdo ainda não faz ideia do bom que é o chocolate, mas já sabe o que são papéis brilhantes e aquele armário tem sempre alguns. Acontece que às vezes sentamos-lo para brincar no tapete da sala que fica mesmo em frente ao dito armário. Antes ele olhava para o armário e espetava a cabeça no chão sem grandes resultados. Desta vez fez o mesmo mas à segunda tentativa os seus neuroniozinhos devem ter descoberto mais uma ligação e - tungas! - levantou a cabeça e toca de dar aos braços e às pernas. Chegou ao armário num instante e eu pus-me logo aos gritos que o miúdo já gatinhava.
Esse momento foi uma lição para a vida. Desde então nunca mais o vi a espetar a cabeça no chão. Miúdo esperto! Agora corre a casa toda. Tenho que andar sempre de olho nele e a fechar-lhe as portas. Sinceramente, acho-o tão despachado que sempre pensei que ele saltasse a fase do gatinhar e desatasse logo a andar. Mas afinal não. O miúdo é tão fofo que quis presentear-nos com o seu super estilo de gatinhanço. O pai não sei se chegou a gatinhar. Eu adotei a versão de andar de rabo de rojo. De qualquer forma parece-me que esta fase de gatinhar vai durar pouco tempo porque o pioninhas já se levanta agarrado aos móveis. Está cheio de pressa o cachopo!
É mesmo fixe ver a evolução do pequeno. Se há por aí alguém que está na dúvida se deve ter filhos ou não, recomendo. Cuidar dos filhos é o trabalho mais cansativo que algum dia poderão ter, desde o momento em que eles nascem que andamos sempre com o coração nas mãos, mas não há dúvida que é mesmo a melhor coisa da vida.
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