Feita a pesquisa sobre as maravilhas da hortelã descobrimos, entre outras coisas, que esta erva aromática pode ser plantada em Outubro e antes que se faça tarde pusemos mãos à terra. Fui mais uma vez ao quintal dos paizinhos e trouxe de lá estes dois exemplares pequeninos e fofinhos. Portaram-se tão bem na viagem para casa que vão ter direito a um lugar de destaque, vão direitinhos para um dos vasinhos da nossa horta vertical. De qualquer forma as floreiras já estão ocupadas. Se tudo correr bem, daqui a uns tempos já vou andar a dizer mal da minha vida de tão grandes que se tornarão.
O transporte dos dois pés de hortelã foi pacífico. Tal como fizemos com os morangueiros que vieram de casa do padrinho dele, acondicionámos a hortelã num garrafão de água de cinco litros cheio de terra do quintal. Terra essa que segundo o meu marido parece ser boa. Ele suspeita que se misturar a terra com o substrato que comprámos talvez resulte melhor, por isso, e para tirar as teimas, aproveitou-a para experimentar nas futuras plantações.
Ainda ponderámos colocar cada rebento de hortelã no seu vaso. No entanto, como é sabido, a nossa sementeira não correu com a ligeireza que se esperava. Como tudo o resto, aliás. Desde a primeira plantação que o homem não pára de remexer nos vasos. Primeiro para pôr a manta geotêxtil que não encontrámos à primeira e depois para fazer os buracos que não eram precisos. Com tanta trapalhada a salsa acabou por ficar espalhada por três vasos a ver se alguma se aguenta. Logo não podíamos fazer o mesmo com a hortelã. A horta vertical ia ficar sem vasos para outras culturas num instante e, como já referi uma ou duas vezes, espaço para encaixar mais vasos não abunda por estas bandas.
Temos então os dois filhotes de hortelã, o mais velho e o mais novo, que vão ficar a tomar conta um do outro e a receber todo o amor, carinho e água que precisarem. Mais que isso não, que ultimamente sol e calor não abundam por estas bandas.
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