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Vi logo que o esquema de tapar os buracos dos fundos das floreiras ia dar bronca. O senhor meu esposo fez a coisa com tanta convicção que agora, passados uns dias de andar a regar os vasos com um regador, está à nora por não saber a quantidade de água que os vasos têm no fundo. Devia ter-se lembrado de arranjar uns vasos transparentes. Mas transparente não é Shabby Chic. Bolas, que dilema.
Ficámos os dois na varanda a passar por esta angústia toda, mas este impasse não durou mais que três breves segundos. Os neurónios do marido começaram logo a faiscar e a imaginar um regador que servisse as nossas necessidades.
Com uma agulha e uma garrafa de plástico, das pequenas que é para ser proporcional aos vasos, fez um regador num instante. Cortou o gargalo à garrafa, aqueceu a ponta da agulha num bico do fogão e toca de fazer furos no fundo da garrafa. Assim dá para ter uma ideia da quantidade de água que estamos a dar às culturas e conseguimos dar a mesma quantidade todos os dias. Além disso a água cai em gotas espaçadas pela terra em vez de ser um jacto só num sítio que é logo absorvido. Isto na teoria, claro. Se vai fazer alguma diferença ou se é igual ao litro, estamos cá para ver.
E pronto. Temos as culturas semeadas e regadas, num local limpo e soalheiro. Agora é esperar que cresçam e enquanto isso vamos cultivando outras hortícolas. Mas não pensem que eu me contento só com isto. Nãaaao. Os vasos estão tão bonitos que de maneira alguma os posso deixar só ali no chão e pronto. Tenho que tomar providências para lhes dar o lugar de destaque que merecem e um suporte à sua altura. Oh marido, oh chega aqui!
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